O que hoje sei é que lá por ter lágrimas que não acabam para deitar, fazer o-ó, acordar aos berros, não faz de mim doente ou triste. Lá porque rosno ao vidro da minha janela não quer dizer que tenha medo, cagaço, respeito sim. Já faltou mais para entender a paz que me espera.
SOU EU QUE ME FAÇO ISTO.
E lá porque o grito o mais alto que consigo cá para dentro, não quer dizer que amanhã esteja em altura de o entender. Que acorde assim, com este espírito. Que o espírito acorde.

É QUE EU. Bonita. Saudável. Amiga, alegre e disponível. Sincera. Genuína. Só que cá dentro toda aprumada e atarefada, a arrumar a casa e a preparar a mesa à espera que chegue uma pequena epifania querida e saudosa. E sim, o que hoje sei é que já faltou bem mais.
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